Olá,
Sinceramente a cada dia mais uma tristeza política: a de ontem, Jaqueline Roriz absolvida no Plenário da Câmara Legislativa do DF com mais de 200 (duzentos) votos, mesmo diante dos vídeos que circularam a mídia (É no país que pretende sediar a próxima copa do mundo).
Por essas e outras me envergonho de viver no mesmo país que ela e tantos outros... porém, lendo um material da pós sobre direitos humanos/fundamentais, achei uma resposta:
"E, com garantia dos valores morais coletivos, os direitos fundamentais não são apenas um problema do Estado, mas de toda a sociedade. Nesse sentido, é preciso abandonar a perspectiva egocêntrica de que toda a violação dos direitos humanos constitui um "problema do Governo" (...) A perspectiva comunitária dos direitos humanos nos incita a agir, em primeiro lugar, na arena política, por meio do exercício responsável do direito ao voto e dos mecanismos de democracia participativa,mas também na nossa esfera privada e nosso microcosmo de relações.
(...) descobrindo o papel central que os atores não estatais devem desempenhar na construção de uma sociedade mais justa (...) começou a se esboçar no País certa consciência cívica de que a promoção dos direitos humanos não é tarefa apenas do Estado, mas também de cada um de nós.
E se, como disse Hanna Arendt, "os direitos humanos não são um dado, mas um construído", e somos co-responsáveis por essa construção, mãos-à-obra, pois a tarefa não é pequena".
Enquanto a maior parte da sociedade for conivente com esse tipo de situação, vivendo praticamente num estado de letargia, práticas iguais a essa continuarão impunes (não nos esquecendo dos inúmeros envolvidos em escândalos em menos de 7 meses, no Governo Federal).
Citação retirada do Material da 1ª aula da Disciplina Direitos Humanos eDireitos Fundamentais- Pós Graduação- REDE LFG, de autoria de Daniel Sarmento, Procurador da República, Mestre e Doutorando em Direito Público pela UERJ.
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