sexta-feira, 29 de julho de 2011

Desvalorização da família e da vida conjugal

Especialmente hoje, vale à pena registrar:

Antes de mais nada, saliente-se que não estou anunciando o site, apenas divulgando a notícia, e já me posiciono totalmente contrário ao seu objetivo.

Um site que chegou ao Brasil há duas semanas, já contando com mais de 100.000 (cem mil) inscritos, pretende propiciar ao cônjuge uma "pulada de cerca" discreta, tentando buscar nessas aventuras algo que talvez não aconteça mais com frequência na relação conjugal.

Eis uma descrição do site:

"Orkut, Facebook e outros sites de relacionamento são constantemente motivos de desentendimento entre casais. Ciúmes de uma conversa mais animada em chats, aquela olhadinha atenciosa nas fotos da amiga mais bonita da turma ou até um contato com um ex-namorado, são facilitados pelas redes sociais. Se isso já não fosse o suficiente, chegam ao Brasil sites internacionais que ajudam mulheres e homens casados a encontrarem relacionamentos extraconjugais. O No Pátio apresenta Second Love, Ohhtel e Ashley Madson. A traição virtual fica cada vez mais séria!
Parece brincadeira, mas não é! Se você pensa que trair o parceiro pela Internet é simples, está um pouco enganado! Para fazer parte dos sites, os interessados devem preencher um cadastro com informações detalhadas sobre as características físicas e as preferências. Fica a cargo do usuário se as fotos colocadas são mais comportadas ou um tanto mais “saidinhas”. Depois do perfil montado é só procurar o amante ideal.
“Nós somos uma opção ao divórcio. Queremos que as pessoas mantenham seus casamentos”, desse modo, Lais Ranna, vice-presidente de operações do site Ohhtel para o Brasil, define a proposta da empresa. Para Lais, é muito mais seguro e discreto procurar um caso extraconjugal em sites especializados do que sair em bares ou em redes de relacionamento tradicionais, como o Facebook, por exemplo. Mas será mesmo que procurar em outros parceiros o que falta na relação atual é a saída mais saudável?
O site Ohhtel tem, apenas nos Estados Unidos, 1,3 milhões de usuários cadastrados. 68% são homens e 32% são mulheres. Até no meio virtual o índice de traição masculina é mais alto! Para o Brasil, a expectativa é que 300 pessoas sejam cadastradas. Seria isso um incentivo a traição? “Nós não inventamos a traição. Ela existe desde que o mundo é mundo. Nós podemos ser acusados disso tanto quanto o Facebook ou os bares”, defende Lais Ranna.
Sejamos conscientes: apesar de alguns relacionamentos não darem certo, fomentar envolvimentos extra-conjugais é algo totalmente abominável, indo de encontro a vários preceitos constitucionais, éticos e morais, sobretudo aqueles no tocante à família.
Recentemente o STF equiparou a união homoafetiva estável àquela entre heterossexuais, em total acordo com a realidade atual.
Agora me aparece um site desses facilitando traições, sob os argumentos frágeis da discrição, de propiciar ao cônjuge algo que talvez esteja "esquecido" no casamento.
Esperamos sinceramente que autoridades responsáveis vejam logo isso.


Sobre as demissões e escândalos envolvendo o DNIT e o Ministério dos Transportes, circula na internet que aquele mudara seu título para "Descarados Notórios Inventando Trambiques".
Diga-me com quem andas....

Nenhum comentário:

Postar um comentário